domingo, 20 de novembro de 2011



Vestida sem indagar a ninguém com que roupa deveria estar no samba
Desnuda-se das palavras que cobrem minhas aclimatando respostas de ponta de língua, se bem que mais língua que palavra pronta
A tear palavras entrelaçadas pelos olhares criando um amalgama erótico em seda fina
Vigorosa no sorriso vestindo o rosto de um sudário profano
Na lógica atávica a dionísico encontro deveríamos evoluir só setor 1 para glória sem dispersão, porem o sentinelá de ocasião grampeá o ponto esticando o pescoço deixando vulnerável uma testa arada pronta para frutificar galhos em sua consciência
Eu gavião de plumagem hasteada, recolho vôo de batalha para perpetuar guerra e evitar derrota prematura, me ponho em “MUDA” me cinjo de canário cordial para evoluir infiltrado
Da sorte sempre vívida recebo galardão, o britânico cérbero da ocasião foi tão etéreo que não resistiu a uma brisa de desejo
Agora de cara para o gol sem nenhum impedimento, é só marcar
Porem ninguém ninguém sai ileso da expectativa acumulada do QUERER, ele fica insone latente infiltrando mais vontade
Ai de mim, que me considerava artilheiro, dono do meu passe (...)

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