domingo, 28 de novembro de 2010


teus olhos de Chihiro, figura central da composição
elevada por um longevo púlpito centrado sobre seu tronco
pescoço altivo como cisne navegando por sobre seios calmos e rispidos
floresce fluo na maquilagem lolita ninfa
sua pele alva,um contorno d`alma santificada em um picante corpo, com falsa aura ilumina bocas e linguais peregrinas, que no fio de saliva frui a agua benta que queima e sela pactos e poros
arde em teus metros centímetros de pudor e vulgaridades
uma menina que deixa vazar pelo sorriso libertinas mudas que declamam no olhar sadismo berrando com o corpo a mudez que intimida as palavras
mas a doçura dos dias da idade vivida no seu tempo, expõe a canastra da menina que luta pra ser mulher
um rubor cora a face, entregando um mistério, que se revela aceso, tingindo com agressividade disritmica e nervosa, mas logo volta a ter sua aurora de tarde inocente que pede colo e frenesi
vejo você pela metade que ofuscada pelo, ´´mal te conheço``,. liga pra saber mais do outro lado, lado que é um mistério que contrange
será que finges ser o que quero ver ou vejo em vc o que quero que fosses, de um pontilhado ligo um ponto a outro, um alfabetizado de aproximação que da forma as possivéis letras que já de pingo se entendo nas entrelinhas

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