Da sanidade cultivo os pulsos férteis e santificados, sem peste covarde a debulhar a lavoura viva
Espero resistir os próximos corvos, pois da frequência tiro conclusões em meu roto traje de espantalho
Me reservo para evitar o próximo plantio.
Que venham os próximos amores e chegados sejam breves, temporais pois do desgaste transitório aprendo que nada deve ser fixo, tudo deve seguir seu fluxo e constrange os que querem apreendê-lo
onde deitou-se amor pode instalar diferenças e dessa pouca constância concluo que o amor em sua hipérbole é vago e contraditório exige muito asseio e atenção, não dura sem uma vigília constante não sobrevive a caráteres dispersos
Até a saudade que rasga a alma e faz rede dentro da memória veraneando sem pressa alguma de ir embora só está de passagem mesmo marcando ela se contamina pela engrenagem dos dias
Na virada do ano e na virtualidade dos amores que se foram, fica esse incomodo espectro do que se quer e não mais esta, acabamos idealizando na tentativa vã de conter os grãos matérias que escorrem pela ampulheta
Lindo texto, Beto...
ResponderExcluirSuave, sem pressa... assim que as coisas devem ser.... excelente caminho a ser seguido, em busca da serenidade...