sábado, 12 de fevereiro de 2011


Mansos olhares sem urgência

salsugem mornal sobre a pele a salgar, curtindo e pigmentando a beleza pacifica

horizontes despidos

olhos seduzidos aplaudem a certeza que a memória reteve cada por de sol

da audição musical ficou ecos embalados com zelo de retenção

a urgência voa

o trabalho fica em segundo plano

a saudade se esvazia

sol visto de pálpebras cerradas, finíssima membrana quente, vida que jorra contornos avermelhados no verão carioca

oraculo carioca de Delfos com suas ninfas e pitonisas anuncia um Apollo solar, que descortina as consciências arejando de luz a mente na brisa marítima

a vida se refaz espontaneamente generosa

o sorriso pousa no rosto satisfeito do existir

o semblante acalma na tribo nascente nestes dias fluorecentes

colore tudo de simplicidade

o corpo lançado cortando o mar, lavando a alma com unguento batismal selando a estação

a sintonia é imediata otimizada no trato fino

camaradas se aproximam com franqueza na palma do comprimento, comentando a vastidão de mulheres que o segundo olhar se retem para na próxima bela festejar o divino feminino, de beleza em beleza vou catalogando joias agradáveis

parte a parte o dia se faz DEUS fundindo homens, natureza e urbanidade em um sonoro aplauso de gratidão solar!

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