Mansos olhares sem urgência
salsugem mornal sobre a pele a salgar, curtindo e pigmentando a beleza pacifica
horizontes despidos
olhos seduzidos aplaudem a certeza que a memória reteve cada por de sol
da audição musical ficou ecos embalados com zelo de retenção
a urgência voa
o trabalho fica em segundo plano
a saudade se esvazia
sol visto de pálpebras cerradas, finíssima membrana quente, vida que jorra contornos avermelhados no verão carioca
oraculo carioca de Delfos com suas ninfas e pitonisas anuncia um Apollo solar, que descortina as consciências arejando de luz a mente na brisa marítima
a vida se refaz espontaneamente generosa
o sorriso pousa no rosto satisfeito do existir
o semblante acalma na tribo nascente nestes dias fluorecentes
colore tudo de simplicidade
o corpo lançado cortando o mar, lavando a alma com unguento batismal selando a estação
a sintonia é imediata otimizada no trato fino
camaradas se aproximam com franqueza na palma do comprimento, comentando a vastidão de mulheres que o segundo olhar se retem para na próxima bela festejar o divino feminino, de beleza em beleza vou catalogando joias agradáveis
parte a parte o dia se faz DEUS fundindo homens, natureza e urbanidade em um sonoro aplauso de gratidão solar!
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