terça-feira, 27 de julho de 2010


Décimo primeiro

Emoldurado por de traz dos óculos ele dirige seus olhos para o mesmo luminoso contador de andares

Nono

Ela por de traz dele, enterra a unha do polegar no esmalte descascado do indicador, quinto.

O senhor na minha frente examina o relógio, e cada volta do marcador de segundos arremessa as mãos sobre os olhos comprimindo a fronte negando a demora.

Quarto

Giro o pescoço levando os olhos com indagação, mais a traz de mim apenas um par de olhos fixos votados para o digital sobre a metálica porta do elevador, volto devagar filmando o trajeto da fila ao lado com seus lábios fechados e um silencio semi-cerrado.

Segundo

A musica alta do meu fone submerge a espera para uma muda sena de filme, a vitrine da ótica tem tantas opções que confundem os olhos, dela um cartaz com um par de olhos azuis semi-serrados me mira por cima da armação.

Primeiro

Essa rampa que desce em um elo de espiral escorregando pessoas para cima desse prédio, me parecia antes sofisticada por esta relacionada a livraria, hoje no abuso do uso se vulgarizou

Térreo

Se Saírem apresados o ascensorista e o calado, mais se sai acenando com mãos e rosto, os 40 anos de paciência do senhor Antônio devem telas amortecido o impacto da decida, tiro fone para ouvir meu bom dia e escutar o senhor Antonio com meu oráculo matinal.

Segundo

Sobe!

Cinco pessoas aumentam o constrangimento dos olhares, pois permite uma visão mais inteira do outro e o silencio fica nervoso, ponho meu fone e fito o nada, mas resvalando sempre as coxas da quinta tripulante.

sétimo

Sobe!

O senhor encouraçado por procissão limpa os óculos na gravata

Nono

Desce?

Não, sobe!

Ela na frente dele termina de desencapar a unha do indicativo

Décimo!

Desço pedindo licença à dama que com os olhos baixos eu fitava as coxas enquanto ela com o olhar erguido mirava os andares, nesse momento seus olhos cordiais abrem do, pois não ao obrigado um andar inteiro bom dia

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