terça-feira, 27 de julho de 2010


Emergida dos embalos de feriado santo, como debutante comedida estreando uma beleza tímida, embrulhada em cetim azul ela tese órbita, com um girar gráfico que finca meu olhar e corpo em um concêntrico flerte.

No franco atalho, giro em torno com franqueza de desejo confesso.

Atributos mais que cosméticos adornam sua projeção, um lúcido cupido arqueja setas, transpassando todas as intenções da mente a medula.

Giro e deixo-me trasladar para uma letargia morna

Bailão olhos entrecruzando-se, cedendo e retendo, vendo e deixando-se ver exposto na galeria sem moldura

Seus gestos são minimalistas e finos, mas íntimos e firmes de intimidade matrimonial.

Espécie fêmea-frora-broto, em extinção, ilustração de revista dos anos cinqüenta com vespas e vinis em setenta e oito rotações por segundo, uma pimenta nocense ardendo em meio à economia de linhas ardeco.

Esquento a na nave cama, me cobrindo de possibilidades, navegante cosmonauta arcado a ponto de impulso em contagem progressiva, para alcançar de um só salto o astro Vênus, para luminar, me por em par com seus satélites súditos admirados, regulando magistral, seus fluxos de superfície, fazendo suas marés valsarem, descobrindo em sua epiderme submersa tesouros naufragados, na pele clara oculta por seus rios e mares

Uma cosmo visão de atritos explode em super-novas, descoberta que desejo instaurar nos átrios de seu fôlego, que podem galopar ofegantes montados em onomatopéias saídas dos lábios entrecortada por beijos.

Frações que desgarra de Cronos desacelerando a ampulheta levitando seus grãoslevitando seus grpulheta e montados em anomatop luna estreando uma belesa timida de volta a origem, tempo de fora fixado no ar e movendo-se dentro das entranhas, atinge o instante de fluorescência tempo espaço

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