terça-feira, 27 de julho de 2010


Quatro cavalos após-calypso dentro de um caleidoscópio, liberam sons de suas conchas vocais, acompanhados pela opulência de clarins Dupratinianos, cria um prisma tropicolorido que funde cucas acertando raios de Iansã, luminares que acendem cavernas e tabernas vitralizando grades e céus.

Arranham com Gal., e hidratam com Gil, metaforizam com Caê, santificam com Betãnia almas e ouvidos

Sobre o pentagrama evocam: minaretes, torres góticas, mosteiros, sinagogas, vitraes e búzios.

Sincretisando e centrifugando em um torvelinho as guelras de peixes luminosos oxigenados pelo anzol de liras nadam no aquário dos céus

Cavando sem pretensões as veias da panamérica latina com uma musica silvícola de raízes múltiplas e citrificaçãos pops, Poe o sangue para circular vascularizando as partes mais distantes de nossas extensões.

Com sua barbaridade doce empunhado punhais e flores em uma época desértica

Quatro elementos híbridos, cheios e esvaziados no deságüe generoso de sua poética fonte inesgotavel

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