Décimo primeiro.
Emoldurado por de traz dos óculos ele dirige seus olhos para o mesmo luminoso contador de andares que olho.
Nono.
Ela por de traz dele, enterra a unha do polegar no esmalte descascado do indicador.
quinto.
O senhor na minha frente examina o relógio, e cada volta do marcador de segundos arremessa as mãos sobre os olhos comprimindo a fronte negando a demora.
Quarto.
Giro o pescoço levando os olhos com indagação, mais a traz de mim apenas um par de olhos fixos, voutados para o digital sobre a metálica porta do elevador, volto devagar filmando o trajeto da fila ao lado com seus lábios fechados e um silencio semi-cerrado.
Segundo.
A musica alta do meu fone submerge a espera para uma muda sena de filme, a vitrine da ótica tem tantas opções que confundem os olhos, dela um cartaz com um par de olhos azuis semi-serrados me mira por cima da armação.
Primeiro.
Essa rampa que desce em um elo de espiral escorregando pessoas para cima desse prédio, me parecia antes sofisticada por esta relacionada a livraria, hoje no abuso do uso se vulgarizou
Térreo.
Se Saírem apresados o ascensorista e o calado, mais se sai acenando com mãos e rostos, os 40 anos de paciência do senhor Antônio devem telas amortecido o impacto da decida, tiro fone para ouvir meu bom dia e escutar o senhor Antonio com meu oráculo matinal.
Segundo.
Sobe!
Cinco pessoas aumentam o constrangimento dos olhares, pois permite uma visão mais inteira do outro e o silencio fica nervoso, ponho meu fone e fito o nada, mas resvalando sempre as coxas da quinta tripulante.
sétimo.
Sobe!
O senhor encouraçado por procissão limpa os óculos na gravata
Nono.
Desce?
Não, sobe!
Ela na frente dele termina de desencapar a unha do indicativo.
Décimo!
Desço pedindo licença à dama que com os olhos baixos eu fitava as coxas enquanto ela com o olhar erguido mirava os andares, nesse momento seus olhos cordiais abrem um sorriso, pois não ,agradeço,um obrigado toma o andar inteiro de um bom dia