quinta-feira, 16 de abril de 2009







IRA

Quanto mas firmo a pegada com atenção mais desatenta vacila as pegadas
Caio não caio no toque do vento enfileirado de trinchas que esquartejam o piso com sulcos de rasgadas incisivas e nessa desordem vejo-me longe dos objetos possível
Dessem as exclamações e sobe interrogações abolindo toda afirmativa que tenta pontuar um placar para atenção do tempo de prorrogação
O lúcido arqueja al se ver abatido por lanças que voam como falcões em declínio levando todas as nuvens por baixo das asas arrastando o céu até rasgar e por visível a escuridão do espaço que tremula seus astros de sufoco vomitando meteoros e estrelas abortadas no céu da boca
Como bode expiatório absorvo todo Israel, caindo sobre a mão imposta na minha testa o sacerdote crivado de enigmas que não se revelam porem cobertos de sombras ínsita um desespero aterrador que fundindo a nuca com as palmas dos pés
Galopa o obvio sobre uma viela que dobra no asfalto como lenço dobrado no bolso do malandro que estende a mão tendo na ponta dos dedos equilibrados cinco demônios que portam pragas em alforges

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