segunda-feira, 6 de abril de 2009


Crime e castigo

Al semear plantei pregos de duas polegadas sobre uma terra de mogno
Só que o metal plantado na cruz com golpes adubados pelas ofensas dos músculos e ossos
Com golpes galopantes batendo estaca geram castigos
Centrado na cadeira de rel., acusado de insurgir contra o amor.
Magoando o amor e mangueando a felicidade descostruindo o belo rosto da amada espalhando seus sorrisos a preços populares pelos arcos do erro
Arrebatado e arrependido busco até a corda e a arvore mais alta porem o tilintar das moedas ressoam a cada apertar da gravata
Cadê os conselheiros celestes!
Será que andam a afiar os espinhos para parecer mais sofrido que eu com minha navalha
Ou esta esperando eu começar a cosar com cacos de telhas minha lepra
Porem de dedo de seta ergo a lança e acuso a natureza que a de pagar cada tragada de ópio no Afeganistão e homens bombons nos shoppg em páscoas pervertidas
Réu primário cumpri a terça parte do totem que deveria escalar, porem na reincidência sacramentei a burrice na repetição e neste batismo bebi a água do batistério e cuspi a ostia pelo canto da boca
Eu juro não cometer o mesmo erro porem o castigo vem a cavalo e eu não tenho nem um jumento para me distanciar ou atrazar o germinar das sementes brotando frutos ásperos e espinhentos com gosto de urtiga
Vou me prostrar rasgar as vestes e cobrir o corpo de cinzas e raspar a cabeça coçando os pontos que arremendão o peito bebendo água ardente ate emborcar no sonâmbulo cume da loucura lousa de despacho das frustrações humanas que nos ensina na correria para confundir na calmaria.
Roer a paga do pecado como em vila de cães famintos rosnando em torno dos ossos do ultimo cão morto pela fome
Aqui no árido vale onde até urubus já se foram por não ter nenhum nervo sobre os ossos secos desmaio com uma profecia entalada entre o ouvido e a razão
Que fiança paga a má água formada no peito flechado de bastiana paixão
Porfiar devo de hoje em diante colhendo heranças filiadas dês de criança
Tenho esperança na misericórdia dos famintos que não se alimentem dos despojos no dia de minha rendição de alma
Abruptos entram a cavalos os castigos como punhais em relâmpagos galopantes
Se fosse sagrado ostentariam meu coração em relicários na saída se todos corredores públicos de grande circulação

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