quinta-feira, 16 de abril de 2009


Filme mudo

Com corvos pousados nas olheiras tento manter a salvo as macieiras que ainda dá seus frutos de desejos ou devaneios de se desejar o proibido
Do ninho das estrelas a noite a conta gota pinga seus pesadelos no meu sonho real que quebra linha al pisar sem perder-se em si mais no quadrilátero
Os mensageiros ainda contam noticias de ontem lembrando sempre as calamidades dos dias fugidios
Da pedra angular do marco da sentença descansei na hesitarão com o coração em duvida entre o ego e a servidão, mocambo que nem alforriado negocia sua vida com liberdade moço livre mais longe demais da pátria para se sentir de pés em movimento.
Na covardia me nutro do fruto que caem quando um passo a frente não conduz as novas paragens o melhor é sentar com o pé voltado para o céu para gravitar em estado de barata tonta.
Um passeio com tartarugas na garagem, e olhe lá! Porque se aprende com a intimidade que o mais vil residente do peito pode amolecer-se com a paciência
Das harpas e clarins do dia de gloria os ecos já começaram a interporem-se as batidas da saudade, mas nas cristaleiras das cavas mais intima ainda há preso um sorrisinho de cócegas ou uma lagrimaria salobra de recorde-ação.
O mesmo ferimento revisitado sem cura acabou de mostrar-se longe de uma cicatrização

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