sábado, 18 de abril de 2009



Tu enceravas o chão com Straus ao fundo, pendurada em balões adquirias leveza Hélida,...quase não tínhamos asas em casa, mais ao simples hálito de brisas amarrávamos balões nos ombros e sacudíamos o dia inteiro como pingente de vaidade ,...longos e mornos como se estivéssemos acordando
Um belo vôo de pardoca travessa atiça núpcias em qualquer hora, mobiliando a mente de afrodisíacos para deitar em sudários de linho o mais belo ninho
Enxames de fadas a constelar-se, um nascer de galáxia que aponta rumos informais à órbitas epidérmicas, mapa de reverberações, guias, sinais imediatos de um querer urgente, conduzido pelos fatos me ponho a ladrar, terreno como cão, para um segundo depois ser alado em vôo de estilingue pupergue
Mais voltamos ao baile valses, talvez o ultimo baile da ilha fiscal fosse inspirado pelo bailado dos casais entre guerra e paz, que Tostóy construiu com meridianos precisos sobre um tabuleiro musical, cada casal em sua órbita girando rodando e transladando-se um após o outro
Você, precisa, elegante, flamingo de parentesco cisnes, arquejava como debruçando sobre os aplausos, erguendo a ponta do vestido entreabrindo um suspense, vestígio aparente de por vir.
Um pendulo oscila em um vai e vem de continua simetria, quando voltais do vôo apossas frondosa acolhendo o espaço que lhe cabe na superfície, desce como Mary Poppins flutuando com guarda-sol

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