sábado, 18 de abril de 2009


Nunca se assentes de mim para que eu não sofra mais...

Todas as tentativas de fuga para um campo arborizado não sustam efeitos, uma ancora pesadíssima me prende os pensamentos em você.
Não mais te tenho como porto de chegada mais estou naufragado em águas densas e profundas cercado por um sufocante sentimento de perda e desprezo
Percebo o quanto estou glacial em meio as quentes visões de afeto nas multidões
Desfilam por mim cenas nossas que atestam uma felicidade
Quando lhe cobri de pétalas um sorriso meigo e romântico evadiu nosso quarto
Meus objetos e roupas não envelheceram para testificar que nos viram em estado de luz minha camisa já lhe rosou o ceio
Meus quadros lhe puxaram os olhos e prenderam seu espírito em mim
Minhas palavras louvadas em estado de amor estão guardadas em algum lugar de seu quarto pegai e insira uma luz poética de sentimentos em suas magoas
Você passeia e a cada pisada sustenta uma recordação que e libertada da memória de meu peito
Voam suas imagens pela minha íris
Entramos juntos em contato com sentimentos fortes que acarretaram experiências que nos desnudaram lagrimam doces e amargas
Nessa mistura agridoce temperamos nossas almas com o sensível do humano
Discutimos ate nos aborrecer sobre política, religião e razões, ivestigamo-nos ate conseguirmos ver o que há de pior em cada humano em nos.
Sentamos depois sobre o trono e administramos com cetro forte nossas diferenças e deixamos esvair de nossa memória a matéria deliciosas que nos sustentou ate... ate... ate...
Engulo as lagrimas e prossigo com as ternas lembranças

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