sábado, 18 de abril de 2009


Um espaço para contemplação, onde não esteja sobrecarregado, haja um vazio envolvendo somente uma forma.
Forma esta que na conseqüência se evidencia sobresaltando: um termo, um caminho, um objetivo e um propósito.
Nós formamos o objeto que só se mostra evidente em nossa particularidade
Não somos nada quando somos circundados, alias somos como os demais, só alegoria decorativa que não deixam - se destacar para não perder a unidade coletiva.
Mas nossa individualidade uma simétrica dualidade onde servimos de canal direto para um crescimento contemplativo
Vejo-me perdido em um encontro com um sorriso que aponta para o céu como prece santa
Sejamos sempre um unitário conjunto agregando desejo e razão, amor e paixão, briga e perdão, erros e acertos.
Sejamos simples complexos um normal casal!
“” SAIBAS que não te amo e que te amo feito de que dos dois modos é a vida, a palavra é uma ala do silêncio, o fogo tem uma metade de frio.Eu te amo para começar a amar-te, para recomeçar o infinito e para não desejar amar-te nunca:por isto não te amo todavia.Te amo e não te amo como se tivera em minhas mãos as chaves da fortunae um incerto destino infeliz.Meu amor tem duas vidas para amar-te. Por isso te amo quando não te amo e por isso te amo quando te amo.””Pablo Neruda

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