domingo, 5 de abril de 2009

Sua dor não dói?


A dor corrompe-se não exibindo sua matiz criativa
A dor escondendo-se da ferida meio fingida adoecendo o ócio
Despede-se de forma ridícula escondendo-se de suas próprias peculiaridades
O seu caos não ordena dói irracional batendo surdo sem reflexão
Vai findando-se magoado com raiva de não ter sido curado por amor, mas alimentado de esquecimento engordando as viceras de decepção.
Despede-se do amor caminhando em direção de si mesmo
A composição siamesa de placenta rompida despeja pelo sexo seco sem dor e amor as partes que me pertencem
Fragmentos são escoltados a campos de concentração onde são submetidos à tortura do esquecimento
Ate as imagens em que apareço só, há você enquadrando lembranças por de traz da câmera.

A sua dor não dói?

O marginal das margens nem sinal vê só uma estrada livre de orientação, cuidado que de tanto querer livros, liberdade e libélulas, afogado nas próprias decisões a duvida visitou o homem na sexta e dormiu só uma noite deixando as margens como morada.
Ladeando nossos heróis percebo que sua envergadura esta triste na moldura uma iluminadura simples coadjuvante sem participação nos dias de sol se alimentando do etéreo brochando diante das coisas fundamentais
Vai doer certo dia e de tanta dor talvez descubramos que o existencialismo humano é ferida que não se mexe por não existir nem cura nem paliativos
Minimizar o contato é infantilidade de auto afirmação destacando-se por omissão em marginalias rascunhada em um papo de roda-pé cheio de mediação entre vozes de autores desconhecidos e ouvidos acuados pela catequese imposta por discursos dirigidos em eternas conferências
O famoso estranhamento a atitude mais descolada das convecções diferenciada, original tão exótica que corre risco de extinguir-se da fauna.
Essa tendência contra cultura da homogeneização impõe al ser excepcional vestir-se da originalíssima atitude que cobra uma postura tão escravista quanto a imposta aos contingentes humanos guiados pelo inconsciente coletivo embutido atraveis massificação de modelos iconográficos que tornam-se bulas de prescrição sócio cultural
Tão pouco OS´ORIGINAIS`tornam-se figuras alienadas al comum, pois passados o instantâneo do estranhamento o ´´EXEPCIONAL´´ torna-se normal classificando-se em mais uma galerias comportamental a de um excêntrico no ponto mais extremo a loucura lhe acolhe em seu terreno marginal

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