sábado, 18 de abril de 2009


O caminho de José

Gaguejando nas mesmas silaba de palavra intermitente
Ocupando o mesmo pensar da pedra a construção edifica outro cavalo selado sem jockey
Filtrar o tempo e nutrir-se dos resíduos
Deixando a cascata límpida selada no batistério transformar-se em água parada
Mudas das mesmas plantas, fora de escala, povoam o jardim de uma botânica anêmica, empastando os olhos de presa, deixando os dias na letárgica velocidade.
Tragando a coerência para ludibriar na incoerência o bosque do mesmo paceio publico, de lobo em mal habito.
A labuta luta para instaurar o CAOS PRIMORDIAL, no espelho límpido, refletindo o mesmo que se posta diante dele.

Cadê as pedras que estavam aqui?
Correram novamente para o circuito oval do caminho
Minha nuca se constrange dos meus próprios olhos rijos fitando-a
Aqui está à pedra Jose!
Nem três Marias ganham o caminho da roça, nem a roça ganham caminhos ate Maria.

Vá pelas pegadas numeradas com erros, para acertar todos com exatidão, ou, descubra acertos pisados por entre as pedras.
O canto do galo gordo nega por três um novo dia amanhecendo.

Um são Pedro magro afirma sustentando sobre os ombros uma catedral funesta de vitrais opacos:
-sou o Cefaz que conduz o estandarte puído, fundamento do verdadeiro caminho.
Está escrito nas palavras cruzadas: aniquila-i as vogais mouriscas

Do alarde pinga baba pelo canto da boca
Que nem aceita nem nega o mover das águas

Manda três pedras a mais para terminar o castelo, pois não há torres de vigias.

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