sábado, 18 de abril de 2009


Planta baixa

Nosso cubo onde particularidades suas e minhas esvoaçavam pelos cômodos livres e nuas
Avia um lugar especifico para uma faixa de lagrima, para um buquê de alegria.
Hoje não me apreendo em um lugar espécie, mas qualquer lugar flâmulas se estende com um impar cintilar molhado e salobro.
Nossas quatro ou quarenta paredes alugadas para aperta-nos libertaram nossas almas para o rarefeito
Que efeito aprimorador de devaneios imperfeitos
Na cela tridimensional havia lugar para tudo, tudo tinha seu lugar dês do mais vulgar quadro a mínima camisola.
No quarto quadrado quatro por quatro
Os estimados animais e plantas batizados fugiram em direção silvestre era ecológico e lógico o amor.
Nos tédios fétidos fazíamos festas
Nas alvoroçadas amizades visitantes avia som na estante
A musica compartilhada; frevo jaz samba multi tonais vicejavam ondas audiovisuais.
Hoje danço uma valsa de um par de pés

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