quinta-feira, 16 de abril de 2009


Jantar

E rara a faca na presença da taça
Que se faça o corte forte
Quebrando-se a fatia
E farta a fala no tinir da taça
Tranca o prato na mesa na mesma ordem de talher
Desfila trança de mulher de taça em taça
Afunda no sofá aprofunda a conversa
Alonga o olhar
Alias a trança tranca o dedo anelar
Encurta o papo como se despede do garfo
Sutil faiscar de ouro raia
Aliança que late não
Olhar solar de vitral há salgar o sim
Compare os pares em goles de campare
O campo aberto
De resto o sexo faz cheiro doce em anexo
Você trança entrança santa
Desmantela-se deixando rastro tela
Da porta a cela iluminada de vela
Compare o par engole-os
De campo a berros

Nenhum comentário:

Postar um comentário