segunda-feira, 6 de abril de 2009


Com culpa nas pálpebras o sono ainda tinge a panela com o requinte de chefe de quartel, tenho nos desenhos animados o relógio treinado com sotaque estético esbugalhando os olhos das personagens em conflito com as recordações juvenis onde o bate estaca da radio relógio se confundia com o nó de quichute e a caneca de café.
Tento animar o ego nos reflexos de vaidades no guarda-roupa, desisto das atenções e me concentro no anonimato da leitura publica onde os olhos disfarçam o incomodo de esta vulnerável ao julgamento.
A ponte de nada revela a não ser o vão al longe da rio branco que na altura do cais revela-se banguela mostrando o aterro como céu da boca
A Leopoldina mostra todas as vias que desapertam as bocas do silencio breve o minha voz será lançada pela primeira vez no dia, o relógio da central e o marco que predispõe a mesma frase:
-esquina da passos, por favor!
Desço com a mesma ave na fronte de ontem, os passos lá fora andam em marcha.
Dos pássaros aqui aninhados o canto gralha, mais os passos ai fora não causam revoadas, não a tremor nas plumas nem temor no ninho só um movimento análogo de insistente permanencia.

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