sábado, 18 de abril de 2009


Tulipas às avessas

Lindas flores balanceadas pelo coração
Giram para direção dos meus raios de se-mi serrada retina
Talvez duas tulipas invertidas
Com pólem as avessas
Alimentam sentimentos reais de abelha em pleno gozo de majestade
Sim!
E por essa colméia que lhe escorrem palavras doces pelos lábios
Essas flores que saltam seus decotes montadas por vontades hípicas
Clareiam o olhar de Frida diante da tela
Aroma sentido no paladar irrequieto
Tulipas de balanceado sincopado
Que torce meu olhar ao acompanhar sua coroação
Escapolem impacientes e rosam meu peito com um traço que não se apaga
Poço agora percorrer o caminho por onde eles me riscaram

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