sábado, 18 de abril de 2009


Uma cadeira sentada no sofá em meio a uma silenciosa mobília
Em conferencia na ponta do vértice o acento acomoda cinzas na beira da vertigem
Circunspeto o espelho jorra vida para dentro do espectro luminoso
Aspirado pela calha desço do quarto andar com pesar
Quem contempla em estado de guarita a sala vazia
Desce, vem atar o laço nos passos públicos.
Leia, pense e depois queime sem deixar rastro na pele do tapete do corredor concreto.
Giro com a ponta do dedo direito como apoio, um pé de cadeira se apóia no chão, com a palma da mão esquerda embalo um giro com distração.
Que vigília frouxa, que permite compactuar cadeira e vértice.
Melhor que amor só paz! , discorre o refém enquadrado fullscreen no silencio da luz.
Com magra sandália através das fendas vejo se perder um pouco de imagem, adquirindo desfocada calma.
Cadê a dançarina persa que quebrou o jarro da Macedônia?



Nenhum comentário:

Postar um comentário