Morro do BOREL
Neguim miúdo, anelando na mente as glorias do bagulho doido do cotidiano querendo muito da pouca oferta, das grimpas da decisão balança na incerteza, expandindo o território e diminuindo o campo de visão.
Nas rodas da lotação o pulmão leva resina e anestesia o fiel coração que abandona a sola do pé pedindo reconciliação com o peito
Dos pá puns do batidão aos acordes sincopados do samba canção
É só uma ponte que divide a baia como uma tiara no rio grande
O piloto respeita a gravidade mais o trocador parceiro de carburação ameaça decolar e assume o caixapante descansando o troco
Dona Leopoldina cruza suas avenidas como cruza as pernas e no novo rio o caminho do borel fica no tijuquinha vazio de gente e cheio de noite que sente a lua clarear os zincos pisados por gatos vira-latas
Os prédios povoam as pupilas delatadas e espremidas pelo serrar dos olhos no lusco-fusco das luzes as camadas de paredões prediais se banguelam-se para mostras o céu da boca da cidade
Apeando do lotação são Miguel nos convida estendendo sua avenida, mais sugado pela viela sumimos da proteção nas veias do morro com o morro na veia.
Jogo ronda noturna com o descanso do Búiu e dos lucros já penso na fama e no tubo de um real lançando neve no verão
Da laje miro a avenida, portal pro bem e mal da cidade no torcicolo da bolação vejo os gatos no telhado e os asfaltados carros, atraz de duas cores, vendo a noite toda em azul e branco, verdade, que mais branca que noite, as cores do Santana não se mostraram e fiquei a ver o amarelo dos táxis que subiam trazendo tubos de onças e decaiam levando nó na garganta.
As siglas começaram a cantar na igrejinha mais o louvor do AK47 foi abafado pelo samba mundano do G3 do borel e nesse encontro de vocalizes o fio di-menor arrasta o bico do dragão, com dificuldade não consegue segurar o coice do aço.
Nas noites de serenata as amadas se enclausuram nos castelos rezando pela vida dos pequenos príncipes
O representante da orquestra manda buscar a sigla desconhecida para dar a nota final no arranjo
E com um som morto na partida de sua vida o céu é riscado com um réveillon antecipado mostrando que aqui os anos envelhecem rápido
No desconcerto do concerto caio no beco e como em uma ilustração de Escher subo querendo descer
E de vagarzinho desencontro-me de Wagim e perco o rumo descendo o labirinto que sobe, mais enfim a proteção da avenida são Miguel, meu arcanjo me socorre com uma coca cola e um canudo remando uma canoa de um galo.
E devagar os dentes mastigam o queixo barbeando a puberdade com dozes de realidades intensas
O sol mostra-se revelador e opressivo devagar os passos dessem o céu do Borel e a cidade me engole bem temperado
Neguim miúdo, anelando na mente as glorias do bagulho doido do cotidiano querendo muito da pouca oferta, das grimpas da decisão balança na incerteza, expandindo o território e diminuindo o campo de visão.
Nas rodas da lotação o pulmão leva resina e anestesia o fiel coração que abandona a sola do pé pedindo reconciliação com o peito
Dos pá puns do batidão aos acordes sincopados do samba canção
É só uma ponte que divide a baia como uma tiara no rio grande
O piloto respeita a gravidade mais o trocador parceiro de carburação ameaça decolar e assume o caixapante descansando o troco
Dona Leopoldina cruza suas avenidas como cruza as pernas e no novo rio o caminho do borel fica no tijuquinha vazio de gente e cheio de noite que sente a lua clarear os zincos pisados por gatos vira-latas
Os prédios povoam as pupilas delatadas e espremidas pelo serrar dos olhos no lusco-fusco das luzes as camadas de paredões prediais se banguelam-se para mostras o céu da boca da cidade
Apeando do lotação são Miguel nos convida estendendo sua avenida, mais sugado pela viela sumimos da proteção nas veias do morro com o morro na veia.
Jogo ronda noturna com o descanso do Búiu e dos lucros já penso na fama e no tubo de um real lançando neve no verão
Da laje miro a avenida, portal pro bem e mal da cidade no torcicolo da bolação vejo os gatos no telhado e os asfaltados carros, atraz de duas cores, vendo a noite toda em azul e branco, verdade, que mais branca que noite, as cores do Santana não se mostraram e fiquei a ver o amarelo dos táxis que subiam trazendo tubos de onças e decaiam levando nó na garganta.
As siglas começaram a cantar na igrejinha mais o louvor do AK47 foi abafado pelo samba mundano do G3 do borel e nesse encontro de vocalizes o fio di-menor arrasta o bico do dragão, com dificuldade não consegue segurar o coice do aço.
Nas noites de serenata as amadas se enclausuram nos castelos rezando pela vida dos pequenos príncipes
O representante da orquestra manda buscar a sigla desconhecida para dar a nota final no arranjo
E com um som morto na partida de sua vida o céu é riscado com um réveillon antecipado mostrando que aqui os anos envelhecem rápido
No desconcerto do concerto caio no beco e como em uma ilustração de Escher subo querendo descer
E de vagarzinho desencontro-me de Wagim e perco o rumo descendo o labirinto que sobe, mais enfim a proteção da avenida são Miguel, meu arcanjo me socorre com uma coca cola e um canudo remando uma canoa de um galo.
E devagar os dentes mastigam o queixo barbeando a puberdade com dozes de realidades intensas
O sol mostra-se revelador e opressivo devagar os passos dessem o céu do Borel e a cidade me engole bem temperado
Nenhum comentário:
Postar um comentário