sábado, 18 de abril de 2009




Olha imbecil, escute...
A luta de classe existe.
Qual e sua classe?
Vamos, diga!





A pereciva

Quando a beleza e superada pela realidade
Quando perdemos nossa pureza nesse jardim de mares tropicais
Quando no meio de tantos amigos espiramos o mesmo bafo de vermes em tatos poros animais
Ou quando fugimos da rua para dentro de nossa casa e a miséria nos acompanha com suas coisas mais fatais como a comida o disco o livro a roupa o prato a pele o fígado em raiva arrebentando a garganta em pânico um esquecimento de nós inexplicável
Sentimos finalmente que a morte e que converge mesmo com fome de vida
agressiva



Não e mais possível esta festa de medalhas
Este feliz aparato de glórias
Esta esperança dourada nos planaltos
Não e mais possível esta festa de bandeiras
Com guerra e cristo na mesma posição
Assim não e possível à ingenuidade da fé a impotência da fé
Não e possível mais
Somos infinitas, eternamente filhos das trevas.
Da inquisição e da convenção
E somos infinita e eternamente filhos do medo na sangria no corpo do nosso irmão
E não assumimos nossa violência
Não assumimos nossas idéias como o ódio do bárbaro adormecido que somos que somos
Não assumimos nosso passado tolo, raquítico passado de preguiça de prece.
Uma paisagem, um som sobre almas indolentes.
Essas indolentes raças da servidão a Deus e aos senhores
Uma passiva fraqueza típica dos indolentes
Há! Não e possível acreditar que tudo isso seja verdade!
Ate quando suportaremos?
Ate quando alem da fé e da esperança suportaremos?
Ate quando, alem da paciência, do amor suportaremos?
Ate quando, alem da inconsciência e do medo.
Alem da nossa infância e adolescência suportaremos
Não conseguimos firmar o nobre pacto entre o cosmo sangrento e a alma pura
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Gladiador defunto, mais intacto.
(tanta violência, mais tanta ternura).

Mario Faustino

Eu recuso à certeza a lógica o equilíbrio eu prefiro a loucura de por filho de aço
Assim é tão fácil
Fácil?
Romper com tudo com todos sacrificando as mais funda ambições
O que sabe você das ambições?
Quero me casar ter filhos como qualquer outra mulher eu fui lançada no coração do meu tempo eu levantei nas praças o primeiro cartaz eles vieram fizeram fogo amigos morreram me prenderam me deixaram muitos dias em uma cela imunda com ratos mortos mi deram choques elétricos me sentenciaram e me libertaram...



Quando voltei para eldorado não sei se antes ou depois quando revi a paisagem imutável a natureza a mesma gente perdida em sua possível grandeza eu trazia uma forte amargura dos encontros perdidos e outra vez me perdia no fundo dos meus sentidos eu não acreditava em sonhos e mais nada apenas a carne me ardia e nela eu me encontrava
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Mar bravio que me envolve neste doce continente
a este esquecimento posso doar minha triste voz latina mais triste que a revolta dos muito mais
vomito na calle o acido dolar avançando nas praças entre´niños, susios, con sus ojos de pajaros ciegos`
vejo que de sangue se desenha o atlântico sobre uma constante ameaça de metais a jato guerras e guerras nos paises exteriores posso acrescentar que na lua um astronauta se de por achado todas as piadas são possíveis na tragédia de cada dia eu por exemplo me dou al vão exercício da poesia

Mudar pra que?
Ir pra onde?
Com que armas eu vou mudar?
Recebi o dom da voz dessa carne fustigada destes olhos que sugaram muitas léguas caminhadas nesse esquecer horizontes que outros poetas buscaram


Qual o sentido da coerência?
Dizem que e prudente observar a historia sem sofrer
Ate que um dia, pela consciência, a massa tome o poder...
Ando pelas ruas e vejo um povo, magro, apático, abatido.
Este povo não pode acreditar em nenhum partido
Este povo alquebrado, cujo sangue sem vigor...
Este povo precisa da morte mais do que se possa supor
O sangue que estimula meu irmão a dor
O sentimento do nada que gera o amor
A morte como fé não como temor

O que prova sua morte?
O triunfo da beleza e da justiça.

Transe dos místicos olhe bem nos meus olhos, nossa pele.Se começarmos a ver as coisas claras, o

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