quinta-feira, 16 de abril de 2009


Do silencio acetinado desponta uma liberdade fraturada de andar coxo
O rio luminoso ao amanhecer garante vida e a noite leva sobre a imensidão as chagas para passear na rotina da mais valia
Na luminosidade carioca a vida e empurrada em direção a produção
Eu penso no descampado frouxo que o destino descortina com palmos velozes a quatro cavalos de potencia
Nessa velocidade de libertação o caminho manda pedras para José de quilates variados ele recolhe e espalha pedras como o eclesiástico salvando a parte menos sangrenta da bíblia dando al passeio ares mais líricos
Mas de tanto oxigênio os pulmões inflam e suprimem contra o tórax o já cardiodevastado coração, em som unânime os ventos clamam a liberdade!
Em reflexo condicionado ele insiste em voltar para gaiola
O triste dilema diante de dois pombos um na mão ou dois voando
Na multiplicidade da oferta o que mais valia e o acumulo ou cumulo do nada
Dessa forma o bípede clama ou oráculo para decifrá-lo ou ele devora um x duplo de picanha no Aurélio mordendo com tanta larica os substantivos que faz parecer piegas os elogios
Prontos para repetir de pombo em pombo as qualidades mais criativas e nunca ditas da beleza desajeitada do vou da musa, até de justificar sua monossilábica questão sobre com que roupa ela deve ir al samba.
Prudente ele se distrai no inicio da conversa para versar na próxima estrofe com maior conhecimento da rítmica dessa sambada
Que DEUS nos de fôlego e calculo exato na escolha do pombo a deter nas palmas de fim de festa
Essa pressão de esta sempre a arapucalizar meninas de vestes solteiras prendendo o melhor de suas novidades dentro do viveiro para formar a dama idealizada perdida nos amores fragmentados

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